17.6.08

O ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, afirmou hoje que não existe qualquer obstáculo à criação de um pólo da Cinemateca no Porto, uma iniciativa que considerou "muito importante".

Lisboa, 16 Jun (Lusa)
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=350877&visual=26&tema=5


Agradecemos profundamente a todas as pessoas que subscreveram o abaixo-assinado e o divulgaram, lutando connosco por um acesso mais livre e equitativo ao Cinema e à Cultura.
Informamos que foram recolhidas 4616 assinaturas, em formato on-line e em papel.
No dia 22 de Junho procederemos ao envio formal do documento expositivo (e do abaixo-assinado que o acompanhará) ao Ministério da Cultura e à Cinemateca Portuguesa.

Muito obrigado a todos. Até breve.

A Organização do Circuito.

13.6.08

Informamos que o prazo para a recolha de assinaturas terminará no próximo domingo, dia 15 de Junho. Brevemente anunciaremos o número total de assinaturas recolhidas (em formato on-line e em papel) assim como o dia exacto em que o documento será enviado ao Ministério da Cultura e à Cinemateca Portuguesa.

3.6.08

"
"Abaixo-assinado a favor de um pólo
da Cinemateca Portuguesa no Porto já
ultrapassou as 2200 assinaturas

João Bénard da Costa, director da Cinemateca, reiterou a sua anterior posição de que o ideal seria o Porto criar uma cinemateca autónoma, de raiz."

Lusa.3/06
http://ultimahora.publico.cli
x.pt/noticia.aspx?id=1331071&idCanal=10

30.5.08

un poème est une pétition et une pétition est un poème
Dreamers . Bertolucci

O abaixo-assinado a favor da abertura de pólo da Cinemateca na cidade do Porto, passa a estar disponível em formato electrónico. Pedimos a todos que assinem e divulguem.
Pedimos apenas o cuidado de não assinarem on-line, caso tenham assinado, ou queiram vir a assinar, em papel.

http://www.petitiononline.com/Circuito/petition.html

Obrigado.
"Bénard da Costa defende que a cidade do Porto deve ter uma filmoteca autónoma.


Director da Cinemateca acha que a solução não passa por se criar um pólo da instituição no Porto"

Jornal Público, 30 de Maio

29.5.08

O Circuito no Jornal Público . 29 de Maio
A CINEMATECA NO PORTO
.

Tal como foi anunciado na sessão de dia 11 de Março, no Cinema Passos Manuel, a organização do Circuito apresentou ontem, na Faculdade de Economia da UP, o documento expositivo referente à impossibilidade de acesso ao Cinema anterior à década de 90, na cidade do Porto.
Com este documento pretende-se demonstrar o vazio na exibição de Cinema clássico, de grande valor histórico e artístico, na cidade do Porto; a assimetria existente, neste domínio, entre a cidade do Porto e a cidade de Lisboa, devido ao facto da Cinemateca Portuguesa aí estar sedeada desde o seu nascimento; assim como as nocivas consequências que resultam da centralização do serviço desta instituição em Lisboa, fazendo-se estas sentir a nível social, cultural e também na própria criação cinematográfica.
Tentamos evidenciar, com este documento, a existência de uma intensa necessidade, e correlativa urgência, que a Cinemateca Portuguesa se torne efectivamente mais portuguesa, estendendo o seu serviço ao Porto, por intermédio da abertura de um pólo da instituição na cidade.
O documento (aqui disponível em PDF) será, no final do mês de Junho, enviado ao Ministério da Cultura e à Cinemateca Portuguesa, sendo acompanhado de um abaixo-assinado a favor da abertura de um pólo desta instituição pública na cidade do Porto.
As assinaturas para o abaixo-assinado estão já a ser recolhidas junto das várias centenas de pessoas que participaram, nos últimos três meses, nas nossas sessões.

O DOCUMENTO_(PDF)

24.5.08

apresentação. Adriano Nazareth

Faculdade de Economia
Rua Dr. Roberto Frias
metro: Pólo Universitário

6.3.08

CIRCUITO // CINEMA NA UNIVERSIDADE

ABERTURA > PASSOS MANUEL, 21H45 > DIA 11/03 > A SEDE DO MAL , O.WELLES >
DJ RUI MAIA X-WIFE > MUNDO LEGO

1ª SESSÃO > BELAS ARTES > DIA 26/03 > BELLE DE JOUR, BUÑUEL > INTRO:JOSÉ MIGUEL CADILHE


3.3.08

Quand j'entends le mot culture, je sors

mon carnet de chèques.

Jean-Luc Godard, Le Mépris

.

O Circuito consubstancia-se num projecto pioneiro a ser desenvolvido no âmbito universitário, entre Março e Maio de 2008.
No entendimento de que a compreensão pública das artes deve imperativamente integrar a estrutura e a dinâmica universitárias, a Organização do Circuito propõe-se contribuir para o alargamento e enriquecimento da oferta cultural na Universidade, fomentando, paralelamente, uma formação intelectual completa e interdisciplinar.
Adicionalmente, o escopo do Circuito é colmatar a carência sentida na cidade do Porto ao nível da oferta cultural na área do Cinema, enquanto Arte global e historicamente considerada. A impossibilidade quase absoluta de aceder, em eventos de índole pública, a períodos do cinema anteriores à década de 90
, tornou-se preocupante e deve ser objecto de cuidado urgente. Esta deficiência está pautada por duas vicissitudes actuais. Por um lado, o marcado centralismo no serviço das instituições culturais de suposto âmbito nacional e, por outro, os preços praticados pelas distribuidoras no aluguer das películas a privados. Estas circunstâncias têm como consequência o facto de apenas uma cidade portuguesa ter uma actividade cinematográfica significativa e, ainda, a impossibilidade de subsistência de negócios de pequena e média dimensão na área. Estas problemáticas estão, de forma intrínseca, na origem da criação de um projecto desta natureza. O Circuito surge, assim, na decorrência de uma necessidade.
Expor obras cinematográficas que encerram um elevado valor histórico e artístico, cruzando diferentes estéticas e indústrias cinematográficas, foi um dos caminhos que escolhemos para a nossa investida.
Tantos anos de privação do Cinema levou-nos também ao entendimento de que o mero visionamento de filmes poder-se-ia transformar num experiência oca e infrutuosa. Desta forma, apostamos no desenvolvimento de mecanismos paralelos de crítica e reflexão sobre o Cinema, respondendo ao duplo objectivo de considerar o estado desta arte em Portugal e de pensar em torno das obras, autores, estéticas e períodos abrangidos pelas sessões. Assim, todos os filmes projectados no âmbito do Circuito serão acompanhados por uma crítica escrita pelos membros da Organização. Por outro lado, a exibição de cada obra constante da programação será antecedida de uma introdução, feita por pessoas ligadas ao cinema por via da realização, produção, crítica ou docência. Essa contextualização tem como objectivo conduzir os espectadores a compreender a obra em questão, permitindo a sua localização histórica e artística
.
O Circuito, que se propõe a concorrer para um papel activo da Universidade na dinâmica social e cultural da cidade do Porto é assim, essencialmente, um manifesto de paixão pelo cinema.