17.6.08

O ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, afirmou hoje que não existe qualquer obstáculo à criação de um pólo da Cinemateca no Porto, uma iniciativa que considerou "muito importante".

Lisboa, 16 Jun (Lusa)
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=350877&visual=26&tema=5


Agradecemos profundamente a todas as pessoas que subscreveram o abaixo-assinado e o divulgaram, lutando connosco por um acesso mais livre e equitativo ao Cinema e à Cultura.
Informamos que foram recolhidas 4616 assinaturas, em formato on-line e em papel.
No dia 22 de Junho procederemos ao envio formal do documento expositivo (e do abaixo-assinado que o acompanhará) ao Ministério da Cultura e à Cinemateca Portuguesa.

Muito obrigado a todos. Até breve.

A Organização do Circuito.

4 comentários:

Dewilme disse...

Ao deambular pela net encontrei o vosso blogue. Tive prazer em constatar que ele é mantido pelo meu colega de fac David e por aqueles que lutam pela futura cinemateca portuense.

Meus parabéns.

Alexandre Marinho

Pedro Rosa disse...

Obrigado por impulsionarem este abaixo assinado e darem voz aos amantes de cinema do Porto. Se o desinvestimento a nível cultural na cidade do Porto é algo é algo que tem sido sentido em todos os sectores artísticos, no caso do cinema este é muito mais acentuado, podendo-se falar mesmo num deserto em termos de oferta.
Pouco a pouco fomos vendo os pequenos cinemas desaparecer uns atrás dos outros. Numa cidade com tanta sede e desejo de cinema fomos perdendo os últimos redutos onde imagens e histórias se desdobram perante o deslumbramento do olhar, fazendo-nos lembrar do que significa ser humano e senti-lo na carne.
É urgente voltar a trazer esta arte para o coração desta cidade. Cinema é vida e o Porto viverá!

Zé Miranda disse...

É... eu assinei a petição e apoiei desde inicio a vossa iniciativa até dei a colegas como exemplo de activismo no meio universitário e devo dizer que fiquei desiludido por voces não terem participado, depois de convidados, na associação Gesto para uma discussão promovida pelo Bloco, aberta, publica, livre sobre a questão que vocês ajudaram a colocar na agenda. Agora é altura de juntar esforços não de torcer o nariz...

joaquim.guilherme.blanc disse...

Muito obrigado a todos pelas vossas palavras simpáticas e pelo vosso apoio.

Caro/a MEP,
De facto, não participamos no debate organizado pelo BE. Agradecemos ao Bloco de Esquerda o convite e felicitámos o partido por se juntar a esta luta. Achamos, sinceramente, muito positivo que vários pessoas, agentes da cultura e grupos sociais tenham querido participar nesta discussão, nesta causa. Explicámos aos responsáveis pela iniciativa as razões para não participarmos, as quais foram plenamente compreendidas e aceites pela organização.

O Circuito foi, desde o início, um projecto criado por pessoas com várias tendências políticas mas com uma compreensão comum sobre esta problemática.
Nunca este projecto teve um escopo ou tendências partidárias.
Iniciámos o projecto, em Março, no Passos Manuel, onde apresentámos, perante 200 pessoas, a sua razão, estrutura e natureza.
Desde então, nunca essa naturaza foi deturpada.
Mais acresce, como compreederá, que quando mais de 4500 pessoas passam a subscrever as nossas ideias (que desde aí passaram positivamente a não ser mais "nossas" mas a ser ideias comuns) essa responsabilidade de não modificar o cariz do projecto, tornou-se ainda bem mais significativa.
Dentro desta natureza, estão traços como o amor e respeito pela arte e cultura, o apartidarismo, o pluralismo e um cariz universitário.
Não faria sentido dar uma conotação partidário ao projecto, já no seu fim.
Como terá constatado, a petição foi assinada por pessoas de esquerda, centro e direita. O Cinema e a Cultura transcenderam orientações ou convicções políticas, nesta questão.

Parece-me menos pacificado/a com esta questão do que o BE. Gostávamos que compreendesse a nossa posição e boa intensão ao não participarmos. Encaramo-la, bem ou mal, enquanto "responsabilidade" e coerência com determinadas linhas há vários meses traçadas, não enquanto uma questão de narizes torcidos.

Muito obrigado.